segunda-feira, 9 de novembro de 2009



Chego. Arrumo o notebook no colo, me sento embaixo do pé de Jucá. Escrevo.


POIS DIGO QUE TENHO! Todas as palavras, todas as expressões, todas as ações do mundo! E tentarei te oferecer elas. Eu digo que tenho! Lhe direito o infinito que sinto, lhe direito tudo que pressinto, instinto! Minha minha minha minha! Sem esses clichês, de "Oh, não tenho palavras pra expressar o que sinto.." Pura bosta! Te escreverei o máximo que eu puder, o máximo que eu conseguir, o máximo dos máximos mesmo que eu encha isso de mais bosta do que deveria. E se minhas palavras se sujam enquanto escrevo, afirmo que não busco a perfeição: Expressão! Vou agarrar, seja com meus braços ou dentes. Vou gritar, rodar, pular! Minha, és MINHA! Vou entrelaçar nossos dedos e lhe dizer a importância de todo meu amor, de toda essa explosão que sinto dentro de mim. Milhões de fogos de artifício se chocando, o sangue esquentando e pulsando como navalhas ao redor do meu corpo, espalhando. Te prensar, apertar, em mim, minha. Te mostrar a importancia de nosso amor, te beijar.


MAAAAAS... Só depois que eu terminar meu sorvete de baunilha.

1 comentário:

  1. Que delícia de texto-sorvete, Ya'akov! Sempre com "emoção estética" à flor da pele e dos pelos. "Chaver" (CH, pronucia-se "r") Ben Shalom, vá fundo no aperfeiçoamento do caráter da escrita! Shalom, Elias.

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