Eu que sempre fui atrás do sim.
Do agradável. Fiz uma pergunta que merecia um não.
Eu queria o não.
Eu que sempre fui meio assim.
Instável. Eu estava aguardando pelo não.
Por redenção.
Eu esperava ser atrativo a ponto de receber um não.
Eu esperava ter me esforçado, a ponto do não.
Ser merecido do não.
Ser o poeta do não.
Daquele tipo sem versos. NÃO!
Eu recebi meu não.
Foi-se embora meu encosto.
Apareceu-me um sorriso, em meu-me rosto.
("Ainda gosta dele?")
Ainda ben que o "encosto" partiu pras profundas do "sheol"! Poema prosaico como seu estilo. Interessante! Paz, Elias.
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