quarta-feira, 25 de agosto de 2010

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O grito sobe e desce, decidindo se explora ou não o ar denso que o convida de fora da garganta dela. E então o sorriso se espalha. Pronto. Destemido. Alterado. Alterando. O beijo da amada aquece todos os ossos e lhes mostra vida, lhe casta a vinda, lhes deixa em pedaços. Mais coisas a colher, do chão já sujo da cidade, cheio de folhas e virgindade. Arrancada de quatro ou uma divindade.

De mãos dadas saem cantando, como se nada tivesse acontecido, sufocando mais um beijo adormecido, que a cidade colhe, escolhe, tece e envolve em seus fios de entranhas, piranhas e histórias. Memórias.

Coisas pra contar, de um bêbado ou dois, de onde vivo e moro, mordo e exploro, adoro. Desde que me vim ao sim, de Pequim ou até mesmo de uma estada em um jardim.

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