sábado, 5 de dezembro de 2009
The only exception.
Pro meu choro, teu abraço.
Ás vezes ás noites são tão incrivelmente longas, que é difícil de ter. Ás vezes, quando eu estou com os olhos ardendo, as mãos tremendo, e minhas bochechas rosadas, eu lembro de você. E então me alimento do que vejo, de tua essência. Me alimento do que você me oferece cheia de sorrisos, do que você ama doar e doa por amar. E eu te amo, simplesmente pelo fato de me doar também, ou apenas ser completamente teu, sem necessidade de explicação racional. Teu rosa completa meu vermelho, ou azul, ou verde, não importa minha cor.
Pra minha dor, teu sorriso.
E você se interessa por meu caderno de besteiras, pelo que deixei ali marcado, escrito. Mas você ainda quer mais. Você quer o que tem dentro da minha cabeça, você quer dividir sua música favorita comigo. Mal sabe que pra ter tudo o quer, basta sorrir. Mal sabe que não precisa nem pedir, pois só dividirei meus sucrilhos contigo. Foda-se quem sabe ou não tocar violão. Olhe pra suas mãos, e me diga de onde mais eu tiraria meu afugento de minha alma. Nem o melhor folk do universo, a melhor música do mundo, faz o que você consegue com um simples carinho na palma.
Pra minha alma, teu silêncio.
E de te observar quietinha riscando, desenhando, tecendo, sorrindo, colorindo. Indo, enquanto você deixa seu mundinho sair, sair pela ponta do lápis, do pincel, e até do corretivo. Observo a tua essência ser tirada pelo papel que risca o lápis, por teus pensamentos que tomam um rumo na folha. Eu observo feliz. Feliz por respirar fundo teu perfume e pensar seguramente que és minha. Não um corpo, mais que és minha porque queres, e amas ser. E amo ser teu, amo com todo meu ter.
Pra você, eu.
Preciso me esforçar bastante pra ser algo, perto. A tristeza jamais foi boa, mas saiba que é você que me arranca o sorriso mais alto. Se eu preciso realmente escolher bens e males, eu prefiro você. Pacote completo, não acha? Ou não. Eu me permitiria deixar ser, mas apenas, só e somente só se você segurar minha mão forte como sempre e ficar rosinha nas bochechas. Você levanta meu queixo mostrando os dentes, eu me encho de felicidade. Você promete me amar pra sempre? Porque eu não tenho mais o que prometer, será você e eu, enquanto... Enquanto houver filmes de terror caseiros, sucrilhos, cavalos azuis e submundos pra dividirmos. E depois disso também, não é? Você que disse. Me fará sempre bem assim, sei disso.
Somos eu e você contra o mundo, lembra?
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Você, você, você, amor, amor, amor... Que podemos fazer entre coisas, senão amar?
ResponderEliminarO que posso fazer entre coisas, senão amar?
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