sábado, 27 de março de 2010


Lados, lábios. Ser habitante e habitado.
Incompreendido, mal interpretado.
Só, só.
Cada gota, cada molécula.
Lágrimas, prazer, suor.
Suando, lacrimejando, sentindo.

O finalmente final pareceu tão triste. E nem um pouco hilário. O comediante, não riu por último. Tudo chacoalhou e balançou, há burburinhos. Nem tudo sempre precisou fazer tanto sentido como agora, enquanto todos observando. Nem tanto sentido assim. Sentindo assim.


Interpretar.
Sem precisar, sem ser blasé a cada riscada. Sem precisar ser.
Saber e ter um novo amanhã, um novo dia.
Inovar.
Bandeiras, dinheiro, regras.
Até o sistema se quebra algum dia.
Acordar.
O diferente, não é mais diferente. É apenas igual.
E os poços de antes lágrimas, agora lembranças.


A chuva afinal não lavou só a alma.
E suando, soltando e quebrando...
Vivemos...
Em tempos...
De loucos.

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