A realidade consumiu tudo o que restava. Lembranças, abraços e sorrisos simplesmente se lavaram com toda aquela enxurrada de sábado. Muito diferente dela, a castidade implorou por misericórdia, mas não houve.
Espelho, espelho meu... Existe alguém?
Os dedos calejados praticamente gritavam socorro, mas bravamente sustentaram tudo o que teriam que sustentar. Afinal, porque se daria o luxo de escolher enquanto todos apenas gritavam para que o mal se desfizesse? Bem, bem, quem se daria o luxo de questionar? Atrevidamente, assumiu seu posto na cadeira de prata e se deu por tímida. "Renda-se!" Gritavam. Apenas eram respondidos com aquele sorriso que refletia o sol da esperança e paciência. Teria tudo aquilo um fim, no meio do ciclo? Espiaram pelas frestas, bestas cheias de testas prontas pra que os olhos se abrissem.
Mundos encantados, pra que a dor se espalhe tênue...
Salvem os viciados!
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