Deixe que sim, pois, não, a realidade sim me irrita.
Brotou sem saber porque, sem ter pra que, ausente de licença. Se instalou como doença, revigorou e chamou pra dançar, cheia de teias e coisas pra contar. Se cegou de lacres seguros, datas de validade e toda essa trivialidade.
"É lindo, esse feitio todo. Compactação."
"Você, de volta."
Tudo o que pensei era lenda, mito. O verdadeiro eu estava atrás do espelho sorrindo ao meu achar de defeitos.
Ultimamente era apenas o que estava a se reservar a viver. Precisar, ter e cogitar resistir era poder se enxergar ou passar por algo parecido a ter e amar. Uma faxina interior talvez não caísse tão mal quanto merecer as pequenas atitudes contra o pior inimigo enfestado de joio e trigo. Nós mesmos.
Canapés e uma banana.
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