sábado, 29 de maio de 2010

Miúda.

Ele sentou e pensou, em como consertar os sinais. Fechou os olhos com cuidado, deixando sua mente livre pra ir onde quiser. A mesma aproveitou a oportunidade e lhe mostrou o que ansiava: Amor.

Sua boca ficou seca, mas ele trancou os dentes pra não se permitir gritar.

Na verdade ele não precisava nem sentar, nem fechar os olhos.

Ela havia colocado um bilhete singelo em seu bolso de trás, enquanto ele cozinhava. Agora ele deixava sua mente lhe torturar em busca de respostas, enquanto ela definhava. Sim, ela definhava.

No bilhete dizia:

Aqui jaz nosso amor. Eu e você, foi mais do que mero suor brotado pelos cogumelos mágicos. Fomos mais que algumas xícaras cheias de chá e carinho. Era singelo o quanto meu amor por você crescia. E agora encontro-me inchada, necessitada e desamparada. Esperarei na beira da ponte e se até o sol se pôr, você não ouvir o clamar do meu corpo pelo teu, a água me engolirá e literalmente irá afogar e sufocar todo o amor que sinto, por ti.

O único truque da história é que sereias respiram embaixo d'água.

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