Ela sempre irá chorar sozinha.
A culpa não é dela, ela jamais chegou a pensar isso. Nem em seus surtos mais dramáticos e psicóticos, ela chegou a cogitar colocar o peso em suas costas. Colocou culpa no mundo, pois era mais confortável. Sentada no chão da sala, deixou a gilete afiada expor o líquido vermelho vivo que corria em suas veias. Gostava de vê-lo brotar lentamente, logo melando todo seu braço e o deixando meio mole. Mas nunca chegou a... Doer.
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